domingo, 30 de setembro de 2012

Declaro (apesar dos atiradores de pedra)...



Na semana de 31 de agosto a 6 de setembro de 2012 o CCJ Ruth Cardoso foi destaque no caderno DIVIRTA-SE do jornal ESTADO DE SÃO PAULO. Também ganhei um espacinho junto com o NUPA, nessa matéria.

É muito raro a imprensa paulistana divulgar as coisas boas que a Prefeitura faz e por isso fiquei bem surpreso com esse destaque. Tirando a Virada Cultural, que é incontornável, os jornais praticamente boicotam o acesso da população a saber o que é oferecido a ela pela Secretaria Municipal de Cultura. Eu mesmo procurei as redações dos jornais para divulgarmos nossas oficinas gratuitas e o Prêmio Paulicéia. E durante três anos: nada. Um dos prêmios do terceiro Paulicéia finalmente foi divulgado pelo Estadão, único jornal por enquanto a fazer isso.

Nestes anos em que estive por aqui ví coisas maravilhosas serem oferecidas no CCJ, mas nenhuma linha na imprensa colaborando com a divulgação.

Nos próximos dias anuncio aqui no blog a lista de artistas contratados para  FILME PILOTO, um novo projeto do NUPA. E em breve, mais um filme da série Paulicéia será lançado em nosso canal: CANTA, TYETÊ!

Mas no momento quero esclarecer algumas questões que surgiram ao longo da execução do projeto do NUPA através do CCJ Ruth Cardoso e Secretaria Municipal de Cultura, e que envolvem interpretações políticas.

Alguns alunos manifestaram surpresa ao saber que não faço parte de nenhum partido político. E eu fiquei surpreso com essa surpresa: - Porque eu deveria? Aliás, eles acham que devo ser do partido do atual prefeito, ou do prefeito que indicou o atual Secretário de Cultura, Carlos Augusto Calil.

Em maio de 2012, depois de três anos
sem nenhuma linha nos jornais,
o caderno Metrópole do jornal Estadão
deu à população a oportunidade de ser
informada de nosso quarto prêmio
Paulicéia, o Cena de Amor.
Eu não sou de partido nenhum e pretendo continuar assim. Quero meu trabalho reconhecido pelo mérito e não por ser puxa-saco ou esbirro. Prezo minha independência intelectual como minha própria vida.

Essa coisa de achar que eu sou de um partido político chegou ainda mais longe: Uma aluna comentou com um artista residente: - O Céu é legal, mas pena que é de direita.

Aliás, essa idéia de que a Esquerda é do Bem e a Direita é do Mal é coisa de quem não sabe o que quer dizer esquerda e direita. Mas pessoalmente na verdade, eu não concordo com esse tipo de teoria política, que me parece demasiado simplista. É fruto de um tipo de mentalidade materialista, que acha que dinheiro, tecnologia e classe social são as únicas coisas importantes para o ser humano. E Espírito, Amor, Natureza, Arte e Imaginação, que são coisas bem mais importantes para este Ser Humano que está escrevendo isto aqui agora, ficam de fora dessa teoria tosca.

Então estou declarando:

- Não sou de nenhum partido político.

- Não sou de direita, porque não acredito que o Indivíduo substitua o Espírito, o Amor e a Natureza.

- Não sou de esquerda, porque não acredito que o Estado substitua o Espírito, o Amor e a Natureza.

- É o despertar do Espírito, do Amor e da Natureza que trazem todas as conquistas humanas, inclusive a justiça social.

- Acredito que o Coletivo é no mínimo o Universo.

- Quero meu trabalho reconhecido pelo meu esforço e mérito, e não por ter carteirinha de algum partido político ou facção doutrinária.


Fato:
O que é bacana no CCJ Ruth Cardoso é que os jovens tem espaço, estrutura e até recursos financeiros para fazerem a arte e a cultura que querem. Podem pensar e falar o que querem. Os shows gratuitos são super legais e lotam, mas isso é só uma das muitas atividades do centro, mantido com uma equipe enxuta mas super dedicada.
O entorno e o próprio bairro mudaram e melhoraram muito com a instalação do CCJ. É só comparar como era em 2005 e como é hoje.
Seria legal as pessoas estarem mais bem informadas antes de atirarem pedras. Correm o risco de fazer um papel bem feio. 
Se deixar levar por incentivadores de ódio é do livre arbítrio de cada um, claro. Mas certamente não é a opção que vai construir um mundo bom e justo. 

O Anjo da História diz:

OUT OF MODEL: got to get you into my life

ou: Out of Renaissance via Refusés Model - A homenagem mais homenageada da história da arte? - A referência mais referida da histór...

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