quinta-feira, 25 de junho de 2009

Uma coisa de cada vez: Tudo ao mesmo tempo agora

25 de junho de 2009
Fazen' desenhanimado 13

O PRODUTOR

O bom produtor é aquele que antecipa e planeja,
protege tanto a visão criativa como os artistas,
e entrega no prazo e dentro do orçamento.
Ele também precisa ser um exímio equilibrista de pratos,
comedor de fogo, apresentador de circo,
e ter habilidade natural para vaquejar gatos."



2000
David Sproxton
co-fundador e diretor de gerenciamento da Aardman,
produziu, entre outros, A Fuga das Galinhas

Out of model: CLOWN WARS



Asterix enquanto Arte Pop


QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS ! *I

POR BELENVS ! (E POR TOUTATIS !) *IV

O incomum sucesso internacional de bilheteria e home video de um longa metragem francês, “Astérix e Obélix” de Claude Berry , apontou uma alternativa para a indústria cinematográfica francesa, que traduz a importância dos quadrinhos para a cultura popular.

Ao criarem Asterix, seus autores estavam cumprindo o beabá da arte pop :

· Resgatando valores folclóricos ( os gauleses são os ancestrais mais remotos dos franceses )
· Traduzindo esses valores para a atualidade ( a Gália de Asterix é uma paródia do mundo contemporâneo )
· Utilizando como mídia um veículo de comunicação de massa ( No caso, as histórias em quadrinhos )
Claro que não bastou essa receita para garantir o sucesso. Somou-se a isso o talento excepcional de seus dois autores e um conjunto de circunstâncias ambientais e econômicas propícias.
Seja como for, Asterix resgatou raízes da cultura não só francesa, mas européia, já que os celtas não se restringiram ao hexágono francês. Misturou essas raízes com a atualidade . Utilizou a linguagem de quadrinhos, de origem estadunidense, e a vestiu com as cores e traços locais.

*I-QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS : Os gauleses de Asterix são destemidos e só tem medo de uma coisa - Que o céu lhes caia na cabeça. Este conjunto de textos foi escrito em 2001, pouco depois do ataque às Torres Gêmeas. Deveriam ser a linha guia de uma exposição no Centro Cultural São Paulo, sobre a BD francófona. Mas a mesma foi cancelada devido ao argumento, do então cônsul francês em São Paulo, que a BD na França já não tinha mais importância e seria melhor organizar um evento de hip hop. A conclusão a que cheguei depois dessa fala, é de que o governo francês não é muito criterioso na escolha de seus representantes no Brasil.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O quadrinho francófone

QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS ! *I

Frio Equador, de Enki Bilal



ASTERIX EM VMA VOLTA PELA GÁLIA *III

O fenômeno Asterix não aconteceu isoladamente. Pertence a um contexto amplo, que o antecede e vêm até os dias de hoje: A “Banda Desenhada Francófone” ou os “Quadrinhos Estilo Europa”.
Por que “francófone”e não “francêsa”? Por que nem todos os autores são francêses, mas o idioma das edições originais sim.
De fato, o primeiro grande nome da BD Francófone é um belga. Georges Rémi, o “Hergé”, iniciou as aventuras de Tintin e Milou em 1929. No início, essas histórias , que narravam aventuras de um jovem repórter e seu cão pelo planeta, reproduziam uma visão européia estereotipada e colonialista do mundo. Até que, em 1934, Hergé levou Tintin ao Extremo-Oriente em uma obra-prima, que é um divisor de águas : “O Lótus Azul”. Nessa aventura, pela primeira vez, Hergé preocupou-se com o conteúdo e a qualidade das informações divulgadas. Documentou-se, contou com acessores. E essa tornou-se uma das características principais da BD francófone : a valorização do conteúdo, pesquisa e documentação.
O quadrinho europeu ocupou para o público a lacuna de uma produção de cinema de animação contínua , com conteúdo próprio. Os desenhos animados, predominantemente estadunidenses, faziam muito sucesso, mas não supriam totalmente o interesse por um produto mais regional. Além disso, com a 2a Grande Guerra, interrompeu-se, por um período, o recebimento de filmes e quadrinhos estadunidenses, abrindo-se espaço para o produto nacional.
Em 1959, quando surgiu a revista Pilote, o mercado editorial de quadrinhos já estava consolidado. Hergé havia ampliado sua produção, com a criação de um estúdio que lançou outros autores, como Jacobs e Martin, colaboradores de uma revista semanal também chamada “Tintin”. Uma editora concorrente publicava “Spirou”, que repetia o sucesso de “Tintin” e lançava autores como Franquin, Jijé e Morris. E essa é outra importante característica do quadrinho estilo europa: trabalho de autor. Ao contrário dos comics estadunidenses, onde os autores são uma linha de produção por detrás de um título, cada autor europeu busca sua especificidade, seu estilo.
Quando Goscinny e Uderzo criaram Asterix, introduziram uma nova tendência de humor ao gênero de aventura popular na Europa. Fizeram isso por influência do sucesso, nos Estados Unidos, da revista de sátira “Mad”, com cuja equipe Goscinny havia trabalhado no período em que viveu na América do Norte.
O sucesso de Asterix e Pilote estimulou o surgimento de novas gerações de autores. O gênero foi amadurecendo e, a partir do final da década de 60, os quadrinhos europeus passaram a ser produzidos não só para crianças ou público de todas as idades. Surgiram quadrinhos voltados exclusivamente para adultos, com desenhos e temas mais complexos e críticos. Proliferaram novos títulos.
Essa evolução também reforçou mais uma característica do quadrinho estilo europa : o apuro gráfico. Enquanto o gênero comics privilegia o descartável . Um título estadunidense produz em média 240 páginas por ano, para uma média de 48 páginas anuais, no estilo europa.
O sucesso da banda desenhada francófone atraiu artistas para além da França e da Bélgica. Italianos, espanhóis e diversos autores do leste europeu e da América Latina encontraram no mercado francófone a alternativa para sua produção.
Em 1992, Enki Bilal lançou “Frio Equador”. Bilal, iugoslavo radicado na França, deu seus primeiros passos na década de 70, na revista Pilote. “Frio Equador” recebeu da crítica literária francêsa o título de um dos dez melhores livros do ano. Em outras palavras: uma história em quadrinhos foi considerada literatura. E das boas.
Com o fortalecimento da Comunidade Européia, a BD francófone tornou-se o epicentro de estratégias para alavancar a produção cinematografica e a expansão editorial por todo o mercado europeu. Cada vez mais os personagens são adaptados para desenhos animados, filmes e telefilmes, videogames e sites promocionais. Editores buscam alternativas intermediárias entre o tradicional trabalho de autor e o estilo estadunidense de produzir em maior quantidade. Em resumo, a produção de BD atravessa os mares da “globalização” e, como tudo o mais, não sabe o que encontrará do outro lado.

*I-QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS: Os gauleses de Asterix são destemidos e só tem medo de uma coisa - Que o céu lhes caia na cabeça.Este conjunto de textos foi escrito em 2001, pouco depois do ataque às Torres Gêmeas. Deveriam ser a linha guia de uma exposição no Centro Cultural São Paulo, sobre a BD francófona. Mas a mesma foi cancelada devido ao argumento, do então cônsul francês em São Paulo, que a BD na França já não tinha mais importância e seria melhor organizar um evento de hip hop. A conclusão a que cheguei depois dessa fala, é de que o governo francês não é muito criterioso na escolha de seus representantes no Brasil.
*III-ASTERIX EM VMA VOLTA PELA GÁLIA: É o título da quinta aventura de Asterix (1965). Nela, o herói viaja por toda a Gália, visitando cada cidade, em uma paródia das diferentes regiões francesas atuais.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A arte do blefe

11 de junho de 2009
Fazen' desenhanimado 12


PRODUÇÃO


Os Beatles começaram a aparecer pelo estúdio, especialmente Ringo.
Ele ficou envolvido pelo filme.
Um dia ele comentou que o nariz dele não estava longo o suficiente,
e se os animadores iriam fazer alguma coisa a respeito disso.
Nós respondemos: Claro!
E nós não fizemos nada a respeito.
Mas... Nas cenas seguintes, eu disse: Você percebeu seu nariz?
Ele respondeu: Obrigado, Al."

1968
Al Brodax
produtor de Submarino Amarelo

Sevilhana & Serifa, oh no!







Encontrei no http://nerviosismo.tumblr.com/
O Nervioso nunca coloca o autor, então não me pergunte de onde isso saiu.
Aí a Maria Elena de Barcelona fez este aqui:





Mas ela é muito auto-críca e não gostou do que fez. 
A Maria Elena disse que ficou parecendo uma Sevillana:


O fenômeno Asterix


QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS ! *I
A AVENTVRA DE ASTÉRIX,O GAVLES *II

Em outubro de 1959, em uma revista infantil francêsa chamada Pilote,­ iniciam-se as aventuras de Asterix, o gaulês . Dividia seu espaço na revista com caubóis, pilotos de avião, detetives e piratas. Baixinho e bigodudo, e vivendo na quinta década A. C. , parecia pouco provável que atingisse o sucesso. Mas Asterix é dotado de uma força sobre-humana...
Em 1961, a reunião das primeiras 44 páginas pré-publicadas em Pilote é editada em um único livro que vende modestos 6.000 exemplares. Mas os próximos títulos vão dobrando os resultados. Em 1965, a quinta aventura atinge a tiragem de 300.000 e os primeiros livros são reeditados continuamente.
Em 65, o primeiro satélite francês entra em órbita. Seu nome: Asterix. Em 1966, “Asterix entre os Bretões” esgota em menos de uma semana seus primeiros 600.000 exemplares . A 19 de Setembro, o semanário L’Express estampa Asterix em sua capa com o título : “o Fenômeno”. No ano seguinte, a tiragem de cada nova edição ultrapassa definitivamente o milhão, apenas na França. Desde então, novas edições e reedições em todo o mundo, com marcas anuais superiores a 5.000.000 tornam-se rotina.
Asterix é desenhado por Albert Uderzo . Até 1977, Uderzo dividia a criação com René Goscinny. Este, criava e escrevia as histórias, até morrer, repentinamente, no auge do sucesso. Hoje (novembro de 2001, data em que o texto foi escrito), vinte e três anos depois, apesar da grande falta de Goscinny, Astérix ainda tem uma tiragem inicial , a cada novo álbum lançado, de 3.000.000 de exemplares , apenas na França, e mais 3.000.000 para a Alemanha e 2.000.000 em outros idiomas. É traduzido para 40 idiomas, tendo tido sua primeira edição em russo, lançada este ano.

* I-QUE O CÉV NÃO CAIA SOBRE NOSSAS CABEÇAS !: Os gauleses de Asterix são destemidos e só tem medo de uma coisa : Que o céu lhes caia na cabeça. Este conjunto de textos foi escrito em 2001, pouco depois do ataque às Torres Gêmeas. Deveriam ser a linha guia de uma exposição no Centro Cultural São Paulo, sobre a BD francófona. Mas a mesma foi cancelada devido ao argumento, do então cônsul francês em São Paulo, que a BD na França já não tinha mais importância e seria melhor organizar um evento de hip hop. A conclusão a que cheguei depois dessa fala, é de que o governo francês não é muito criterioso na escolha de seus representantes no Brasil.
* II-A AVENTVRA DE ASTÉRIX,O GAVLES: O primeiro livro de Asterix chama-se simplesmente “Asterix, o gaulês”(1961). Até o décimo oitavo, cada título é precedido da epígrafe “uma aventura de Asterix, o gaulês”

domingo, 7 de junho de 2009

O mantra Gayatri







Foto: 2001, A Space Odissey de Stanley Kubrick
Uma mesma palavra em sânscrito pode ter dezenas de traduções possíveis.  Além disso, a combinação das palavras entre si e o significado analisado das sílabas que as compõe acrescentam novos significados. E ainda mais interpretações surgem quando buscamos a mesma palavra e suas sílabas no contexto de diferentes citações védicas.
Podemos dizer que se existem tantos significados é por que na realidade não existe nenhum. Não existe a tradução completa e definitiva. O entendimento do idioma sânscrito transcende a uma mera tradução.
Mas o estudo desses múltiplos significados certamente acrescenta ao entendimento espiritual daquele que estuda e busca. Além das palavras.
Assim, considerando tudo isso, aqui vai uma das possíveis traduções e explicações do mantra Brahma Gayatri
(também chamado de mantra Savitri Gayatri)


Om bhuuhu bhuvaha svaha


tat savitur vare(n)yam

bhargo devasya dhiimahi

dhiyo yo naha prachodayaat




Om: Causa primordial
Bhuuhu: O que se torna, manifesto
Bhuvaha: O mundo superior
Svaha: O mundo inferior
Tat: Aquele
Savitur: O Distribuidor, um dos nomes do Sol
Vare(n)yam: O Provedor, noivo, benfeitor.
Bhargo: Permitir que o mais valoroso aconteça
Devasya: Esta divindade
Dhiimahi: Nossa verdadeira inteligência ou intelecto
Dhiyo: Meditemos, observemos, contemplemos
Yo: Quem, o sujeito
Naha: Por nós, nossa ação
Prachodayaat: por indução divina, depuração e movimento da consciência



Assim temos:
Causa desta realidade e do que lhe é inferior e superior
O que provê a luz que é distribuída.
Esta divindade permite que o melhor de nosso intelecto brilhe
Contemplemos este movimento da consciência

Ou:
Coloquemos nossa atenção na luz que brilha e move na nossa mais elevada consciência.
É a mesma luz que origina todas as coisas e também é o Sol.


E finalmente:
Meditamos no Ser radiante Que criou os três mundos, e provê Luz ao Sol.
Possa Ele esclarecer (iluminar, elevar) nosso intelecto para atingirmos a meta divina.

Com Amor,
Céu D’Ellia 

quinta-feira, 4 de junho de 2009

D E S I G N   N E R V I O S O
garimpado em http://nerviosismo.tumblr.com/

vale a sua visita






O Anjo da História diz:

OUT OF MODEL: got to get you into my life

ou: Out of Renaissance via Refusés Model - A homenagem mais homenageada da história da arte? - A referência mais referida da histór...

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